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Paraty (RJ)
11º Congresso Paraty Em Foco - Paraty
Fala, meu pessoal, tudo bem?!
Faz realmente muuuuito tempo, então a descrição aqui vai ser bem breve! Em 2015, eu vivenciei a minha primeira grande experiência em um congresso de fotografia, à época, tendo participado da 11ª edição do Paraty Em Foco, que acontece anualmente na cidade de Paraty (RJ), o histórico município fluminense. Localizado às margens da Baía Carioca e com acesso através das BR-101 e BR-459, o município possui um Centro Histórico preservado que é parada obrigatória para fotos, seja você um fotógrafo profissional ou amador. Paraty (RJ) cresceu, definitivamente, a partir dos ciclos da cana-de-açúcar e do ouro, com casarões do período colonial ainda intactos. Em 2019, ou seja, quatro anos DEPOIS da minha ida, o município recebeu o título de Patrimônio Universal da UNESCO. Pousa coisa, né?
Bem, em 2015, a 11ª edição do congresso Paraty Em Foco propôs, como tema central, um debate acerca da representação e da autorrepresentação na era dos dispositivos eletrônicos. Entre os palestrantes, trouxe nomes nacionais e internacionais conhecidos por seus trabalhos no rol dos retratos e autorretratos. Um deles, conheci no festival e tornei-me fã, sendo uma das minhas inspirações até os dias atuais. Estou falando, claro, do fotógrafo francês Antoine D'Agata. Em um de seus trabalhos mais céleres, retratou a miséria, a pobreza, a fome e o universo das drogas nas periferias parisienses. Para "entrar no espírito", conforme ele mesmo contou, armou a câmera em um tripé e deixou-a fotografando automaticamente, a intervalor, enquanto ele próprio consumia narcóticos ou injetava substâncias nas veias. Concebeu, desta forma, autorretratos hiperrealísticos. Depois, como conta, procurou atendimento em clínicas de reabilitação.
Para falar o mínimo, o que D'Agata fez foi super fora da caixa, não ortodoxo, mas interessantíssimo do ponto de vista da identidade fotográfica. Até que ponto estamos dispostos a avançar para criarmos os nossos próprios retratos, com base nos ideais e sentimentos que desejamos conjecturar na imagem? Estamos dispostos a superar quais limites?
Em relação à cidade de Paraty (RJ), vale muito a pena uma visita, nem que seja de final de semana. Muitos dos casarões coloniais estão revitalizados e se transformaram em restaurantes, lojas, hotéis e pousadas. Acho válido pontuar que o tráfego de veículos é PROIBIDO em todo o Centro Histórico, que tem o tamanho de alguns quarteirões. Não recordo ao certo, já fazem uns sete anos desde que estive na cidade - estou redigindo este material em 2022, táokêi?! - mas, pelo Google Maps, é uma faixa de cerca de 250 metros a partir do litoral. Não é muito para caminhar, convenhamos, né? Além do mais, há serviços de carroças e cavalos... Pelo menos, havia em 2015! Sobre hospedagem, a pousada em que o nosso grupo ficou era uma das melhores em 2015, e ainda acho que seja uma das melhores atualmente, mas os preços subiram demaaaaaais. Pesquisei pelo Sandi Hotel no Google e consta com a diária de R$ 1.001,00. Em 2015, era metade ou menos, acreditem!
Ah, estive em Paraty (RJ) em uma viagem de estudos com a Sala de Fotografia, uma escola de fotografia encabeçada pela maravilhosa Liliane, aqui de Caxias do Sul (RS). A última fotografia do post leva os créditos dela e mostra o nosso grupo.
Enfim, já escrevi até demais do que eu havia planejado. Fiquem com Deus! Aquele abraço! \o/
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